segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Como concluir um texto dissertativo-argumentivo




Como concluir uma redação

A conclusão, ao contrário do que muitos pensam, não é lugar de simplesmente repetir o que já foi dito. Ela precisa ser um fechamento que acrescenta algo ao texto. Pode ser uma retomada da discussão, mas de uma forma inovadora, que não se limita a repetições. Pode também ser usada para fazer advertências, uma análise crítica do tema discutido ou, até mesmo, fazer sugestões, caso o tema trate de um problema social, por exemplo.

O que não deve estar na conclusão

Uma coisa precisa ser lembrada sempre: conclusão não é lugar para novos argumentos. Muito cuidado com isso! Os argumentos devem estar no desenvolvimento.

Outro erro muito comum é utilizar a conclusão para fazer ressalvas. Uma ressalva que não foi abordada durante o texto não pode aparecer na conclusão, pois ela seria um argumento novo. Se você quiser fazer alguma ressalva em um raciocínio, faça a ressalva no próprio desenvolvimento, utilizando os argumentos corretos. Uma conclusão não pode trazer surpresas para o leitor. A conclusão serve apenas para fazer um fechamento sobre tudo, uma lição que pode ser tirada sobre o assunto que você já defendeu. E é justamente nesse aspecto que ela traz algo novo ao texto. Vamos mostrar um exemplo para ficar mais claro:

Exemplo de uma boa conclusão

O que significa uma amizade hoje

“O homem vem modificando a sua concepção sobre amizade com o passar do tempo, o que lhe permite experimentá-la de formas diferenciadas. Isso pode ser percebido ao se comparar as amizades vividas no passado, em menor número, mais profundas e duradouras, com as de hoje, em profusão, superficiais e meteóricas.

Não é preciso voltar muito no tempo para se ver como os relacionamentos eram tratados sob um ponto de vista bem distante do de hoje. Amigos eram pessoas em quem se podia confiar cegamente, para quem todos os segredos podiam ser contados, sem medo de se ter a confiança traída. A relação de amizade era estabelecida somente com aqueles com os quais se tinha uma convivência longa, motivo pelo qual ela era quase um laço de parentesco e, por isso, normalmente durava por muito tempo, quando não pela vida toda. Assim, até que alguém fosse considerado realmente um amigo, havia um período ao longo do qual a confiança e a admiração eram conquistados mutuamente.

Os casos de amizades verdadeiras estão em número reduzido atualmente. Com o passar do tempo, as relações, de um modo geral, passaram a sofrer modificações, por causa das próprias circunstâncias a que a sociedade veio sendo submetida. Essa realidade trouxe características novas inclusive para um dos sentimentos mais nobres do homem. Parece que as pessoas perderam muito da sua capacidade de discernimento quanto ao verdadeiro valor de uma amizade. Tanto é, que qualquer um que se conheça em meio a uma festa de fim de semana já é chamado de amigo no dia seguinte. Redes sociais como o Facebook, que simbolizam união, na verdade conferem desleixo sobre o que chamamos de amigo. Entre dezenas de contatos, quantos são plenamente confiáveis? Infelizmente, em alguns casos, inovações tecnológicas cooperam com a perda de significado de palavras valiosas.

Progredir e inovar estão, constantemente, no pensamento do cidadão moderno. Mais importante do que isso, porém, seria o homem reavaliar todos os seus valores, a fim de devolver à amizade o lugar que ela deve ocupar no âmbito das relações humanas.”

Observe como essa conclusão fez um fechamento para o texto, mas não apenas repetindo algo que já foi dito. Uma ideia nova foi colocada, manifestando um pensamento que já foi defendido no texto: a ideia de que a amizade é importante demais para ser banalizada. Esse é um exemplo de uma ótima conclusão.

Como concluir um texto

Podemos resumir tudo o que foi ensinado nesse capítulo destacando a importância que há no desenvolvimento (e sua argumentação) na formação da conclusão. É dele que vai partir o raciocínio que vai formar a conclusão.

Quando você for concluir seu texto, responda pelo menos uma dessas perguntas sobre sua redação:

– Que lição pode ser tirada disso?

– Como resumir a solução para esse problema?

– O que merece ser destacado nesse raciocínio?

Elabore sua conclusão respondendo essas perguntas em relação ao seu texto e você terá uma boa conclusão.

É muito importante que você veja nossa apostila completa de redação para ter mais exemplos de conclusões, exercícios e comentários sobre redações que tiraram nota máxima.

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Como fazer um desenvolvimento em texto dissertativo-argumentativo




Como Fazer um Desenvolvimento para a redação

Estamos entrando na parte que mais precisa de estudo na redação, o desenvolvimento. Sem dúvidas, ele é o centro das atenções, o fragmento que mais possui critérios de avaliação. Por isso, é fundamental que você saiba como fazer um desenvolvimento para garantir uma excelente nota.

O que um desenvolvimento não deve conter

O desenvolvimento não pode ser uma continuidade da introdução. Esses dois têm uma relação íntima, mas independente. Como assim?

Isso significa que, ao começar o desenvolvimento, é como se estivéssemos começando o texto novamente. Nunca devemos iniciá-lo com os termos:

Por causa disso…

Com isso…

Baseado nisso…

Dessa maneira…etc.

Faça o teste

Podemos fazer um teste simples para ver se o desenvolvimento está sendo uma continuidade da introdução. É o seguinte: se cortássemos a introdução fora, o texto ficaria sem sentido? Se a resposta for sim, fizemos uma dependência entre eles. Vamos ver isso com um exemplo. Digamos que a introdução do capítulo anterior continuasse com um desenvolvimento:

TEMA: O Chocolate no Mundo Moderno

“Chocolate faz bem à humanidade. Porém, apesar de trazer benefícios, o seu consumo em excesso pode trazer prejuízos. (introdução)

Considerando isso, é importante estar atento às quantidades consumidas de chocolate. A dose diária recomendada é alvo de discussões entre nutricionistas, dado que os benefícios do cacau são contrabalançados com os malefícios do açúcar.” (desenvolvimento)

Vamos retirar a introdução e ver como ficaria nosso texto:

TEMA: O Chocolate no Mundo Moderno

“Considerando isso, é importante estar atento às quantidades consumidas de chocolate. A dose diária recomendada é alvo de discussões entre nutricionistas, dado que os benefícios do cacau são contrabalançados com os malefícios do açúcar”.

Repare que o texto ficou completamente sem sentido. O leitor que pegasse essa “redação” ficaria pensando “considerando isso o quê?”. Então esse teste acabou de revelar que esse desenvolvimento foi mal construído.

Agora observe o que aconteceria se apenas retirássemos fora o “Considerando isso” do desenvolvimento, sem alterar mais nada no texto:

“Chocolate faz bem à humanidade. Porém, apesar de trazer benefícios, o seu consumo em excesso pode trazer prejuízos.

É importante estar atento às quantidades consumidas de chocolate. A dose diária recomendada é alvo de discussões entre nutricionistas, dado que os benefícios do cacau são contrabalançados com os malefícios do açúcar”.

Bem melhor, não? Se fizéssemos aquele teste agora, ficaria claro que o texto poderia começar com o desenvolvimento sem problemas. Isso é um sinal de que o parágrafo do desenvolvimento consegue sobreviver sozinho.

Aprenda a cortar o que não interessa

Esse exemplo foi útil porque muitas pessoas não conseguem começar um desenvolvimento sem usar esses termos: “Considerando isso”, “A partir disso”, etc. Então, se esse é o seu caso, comece seu desenvolvimento normalmente e risque fora esses termos depois que tiver terminado. Você vai ver que eles não vão fazer nenhuma falta.

Criando um texto bem conectado

Agora que já aprendemos que o desenvolvimento precisa “sobreviver sozinho”, precisamos ter uma atenção especial em uma coisa: a chamada “ligação entre as frases”.

Você sabe qual é a diferença entre um texto e uma receita de bolo? Uma receita é cheia de frases soltas, enquanto que um texto apresenta uma conexão entre elas. E o que precisamos fazer para evitar que nossa redação pareça uma receita? Utilizar os chamados nexos oracionais. Eles são as conjunções (mas, porém, portanto, etc.). Essas conjunções vão nos ajudar a manter o texto bem compactado. Repare nesse exemplo:

Estava frio. Levantei cedo. Precisava ir para a aula. Foi um esforço. Valeu a pena. Finalmente aprendi a matéria.

Vamos estabelecer uma conexão entre essas frases:

Apesar de estar frio, levantei cedo, pois precisava ir para a aula. Isso foi um esforço, mas valeu a pena. Afinal, aprendi a matéria.

Agora já está parecendo mais um texto, concorda? Cuide para nunca deixar uma frase solta, dando a impressão de ter surgido do nada.

Esse aspecto parece bem básico, mas é essencial. Faz parte dos detalhes que muita gente até sabe, mas não coloca em prática. Nosso objetivo aqui é nunca esquecer essas coisas “básicas”, pois elas são uma espécie de fundamento em que temos que nos apoiar. Ler isso tudo várias vezes é bom para gravar, para que se torne algo automático nas nossas escritas.

Qual a função do desenvolvimento

A missão do desenvolvimento é provar ao leitor o nosso ponto de vista. Fazemos isso com argumentos.

Outro detalhe que precisa ser levado em consideração na elaboração de um desenvolvimento já foi mencionado quando estávamos criando a introdução:

Explicar cada frase da introdução em um parágrafo.

Lembre-se que a introdução deve ser curta e abrangente, possuindo duas ou três frases, que serão “desenvolvidas” no desenvolvimento. Se você fez duas frases, o primeiro parágrafo do desenvolvimento irá abordar a primeira frase e o segundo parágrafo irá abordar a segunda frase.

Exemplo de um bom desenvolvimento

Mostraremos um exemplo de desenvolvimento agora para você ver isso tudo que foi ensinado nesse capítulo na prática. A introdução está no primeiro bloco/parágrafo, e o desenvolvimento está dividido em 3 parágrafos. Não colocamos aqui a conclusão, pois ainda não entramos nesse assunto. Vamos abordar apenas o desenvolvimento, sua construção e a argumentação utilizada:

TEMA: A Presença da Agressividade no Comportamento Humano

Presente nos mais diversos campos de ação, a agressividade acompanha os passos do homem desde a sua existência, influenciando, diretamente, os seus atos. Esse comportamento, manifestando-se de várias maneiras, continua questionável, uma vez que suas consequências não agradam a todos.

A humanidade primitiva conseguiu se desenvolver à medida que o seu domínio sobre os instrumentos de combate aumentava. A sobrevivência do mais forte, ainda hoje, é uma realidade que define o destino da vida, fruto da competitividade que – aliás – sempre existiu. As atitudes agressivas, que garantiram a permanência da espécie humana, são utilizadas, atualmente, por pessoas que querem superar seus adversários a qualquer custo. Nicolau Maquiavel, com sua teoria, influenciou reinos e países a conseguirem o progresso. Evidentemente, existem controvérsias quanto a essa ideologia, dita por muitos como antiética, que – inclusive – é ensinada em cursos como os de administração de empresas, por exemplo.

Entende-se por agressividade qualquer ação que pretende danificar algo ou alguém. É compreensível, portanto, que a ela sejam atribuídas características negativas (solução imoral, recurso deplorável). Esse comportamento precisa ser evitado para que se obtenha uma personalidade pacífica e cortês (ideal para um relacionamento). Na política, por exemplo, é constante a violência verbal, às vezes também física, dos candidatos ao governo, fato que faz a população ter uma aversão a essas atitudes, consideradas falta de controle emocional de quem as pratica. Segundo estudiosos, o que ocasiona esse procedimento de “ataque” é a inconformidade com a situação. Intrigante, porém, é o fato de um comportamento hostil como esse ter o poder de fazer alguém atingir o sucesso. Afinal, ele é ruim até que ponto?

Em âmbito competitivo, agressividade é sinônimo de determinação, que ajuda as pessoas a alcançarem seus objetivos. As constantes manifestações com as quais o homem convive contribuem para a reprodução desse comportamento quando se toma como exemplo o retrospecto dos bem-sucedidos. Para trabalhar em uma empresa é preciso ter atitude, o que explica o fato de empresários contratarem indivíduos de caráter ofensivo quanto a negócios e comércios em geral. Em uma partida de xadrez, o jogador mais agressivo geralmente vence, pois obriga o adversário a permanecer na defensiva, restringindo – cada vez mais – as jogadas do oponente e posicionando-se para dar o esperado xeque-mate. Isso tudo prova que ambição e coragem de atacar são importantes, e talvez até essenciais, para a realização de metas e a superação de desafios.

Antes de tudo, repare o desenvolvimento não começou com “Por causa disso”, “Com isso”, etc. Já ensinamos o porquê disso.

Olhando para a estrutura, a primeira frase da introdução foi inteiramente explorada no primeiro parágrafo do desenvolvimento. Foi dito que a agressividade acompanha os passos do homem desde a sua existência, influenciando seus atos. Nesse parágrafo, o autor falou sobre a agressividade do homem primitivo, a sobrevivência do mais forte e depois trouxe exemplos mais recentes (o ensino do pensamento de Maquiavel nas universidades). Além de ter explorado corretamente a primeira frase da introdução nesse parágrafo, o autor usou argumentos fortes e convincentes, o que é muito importante em um texto dissertativo argumentativo.

A segunda frase da introdução foi desenvolvida em dois parágrafos. Foi dito na introdução que a agressividade se manifesta de várias maneiras, continua questionável e suas consequências não agradam a todos.

Sobre as “várias manifestações da agressividade”, o autor provou isso mostrando a ação da agressividade nos relacionamentos e na política; e, no terceiro parágrafo, mencionando sua ação nos negócios e no xadrez.

Sobre “não agradar a todos”, o autor explicou o motivo disso logo no início do segundo parágrafo. E sobre “ser questionável” o autor mostrou (no terceiro parágrafo) os benefícios que a agressividade pode trazer.

Além de ter uma estrutura muito boa, ficou claro que esse texto está muito bem argumentado. É exatamente isso que os corretores querem: argumentações organizadas e estruturadas. Construir isso sem erros de português faz sua redação ser uma forte concorrente a tirar nota máxima.

Muito bem, agora que você já sabe como construir uma introdução e um desenvolvimento, é importante que você veja nossa apostila completa de redação para praticar os exercícios e ter exemplos de bons desenvolvimentos. Além disso, nas aulas de redação (da apostila completa) iremos abordar mais a fundo os critérios de correção dos avaliadores, para que você aprenda a ver o texto da mesma forma que um corretor vê.

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Aprenda Como fazer uma Introdução em texto dissertativo-argumentativo




Aprenda Como fazer uma Introdução

Todo corretor que pega uma redação para analisar observa se ela é boa ou não logo pela introdução. Mas afinal, como fazer uma boa introdução? Vejamos:

1) Uma introdução precisa ser direta, simples e objetiva

Na teoria parece difícil, mas é mais simples do que parece. Tenha em mente o seguinte:

– Todo o texto gira em torno da introdução que você elaborou; é nessa introdução que vamos dizer do que o texto vai falar.

– O tamanho ideal de uma introdução é de 2 ou 3 frases.

– Em cada parágrafo posterior do desenvolvimento, devem ser defendidas as frases elaboradas na introdução. Vamos explicar isso com um exemplo para ficar mais claro. Digamos que a introdução de uma redação sobre “Tigres” fosse:

“Tigres são agressivos. Porém, nada impede que sejam domesticados”.

O primeiro parágrafo do desenvolvimento dessa redação teria que explicar o motivo dos tigres serem agressivos, e o segundo parágrafo explicaria como é possível domesticar um tigre. Note que a primeira frase da introdução seria explicada no primeiro parágrafo do desenvolvimento e a segunda frase seria explicada no segundo parágrafo.

Seguindo essa sugestão, garantimos nota no critério “Organicidade”. Esse critério é utilizado por todos os corretores de redações, pois mede o quão organizado é o seu texto. Se você cuidar para que cada frase da introdução seja explorada em um parágrafo, seu texto terá uma estrutura bem lógica e organizada.

Muito bem, agora que já aprendemos os 3 pontos básicos para criar uma introdução, podemos ver que é muito importante ser objetivo na introdução, sem enrolar.

É bom ser direto ao ponto, sem dar voltas e voltas. Se o tema é sobre melancia, não comece falando sobre beterraba. Precisamos ser fiéis ao tema, isso é bastante avaliado. Como já comentamos que o desenvolvimento irá ser criado a partir do que você disse na introdução, é preciso construir uma introdução bem focada no assunto do tema. É fácil de perceber se o texto vai ser fiel ou não lendo a introdução do candidato.

2) Aprenda a fazer uma introdução vendo bons exemplos

Vamos mostrar na prática então como se faz uma introdução. Digamos que o tema seja “O chocolate no mundo moderno” (mesmo tema abordado no artigo anterior).

Apenas relembrando, a introdução pode ser desenvolvida a partir da seguinte pergunta sobre o tema: “o que eu penso sobre isso?”. Então, vamos respondê-la:

Eu penso que chocolate faz bem à humanidade. Só que não dá pra exagerar, pois pode acabar sendo prejudicial.

Já que é isso o que eu penso sobre chocolate, minha introdução pode ser assim:

“Chocolate faz bem à humanidade. Porém, apesar de trazer benefícios, o seu consumo em excesso pode trazer prejuízos“.

E está pronto. Se você perceber, ela está bem abrangente, mesmo sendo curta. Isso é o ideal.

O próximo passo seria começar o desenvolvimento, então no 1º parágrafo a gente diria por que chocolate é bom; e no 2º parágrafo diríamos por que não podemos comer chocolate em excesso.

Repare que, por enquanto, na introdução, apenas afirmamos que chocolate faz bem. Ainda não convencemos ninguém disso. E como convencer? Essa é justamente a tarefa do desenvolvimento. Vamos falar dele depois com detalhes, apenas lembre da grande diferença que existe entre introdução e desenvolvimento.

A introdução serve para apresentar o assunto que você vai abordar. O desenvolvimento serve para explicar as afirmações que você fez na introdução. Isso vai ficar ainda mais claro no próximo exemplo:

3) Veja como não deve ser a sua introdução (exemplos para se evitar)

Considerando o tema anterior sobre chocolate, digamos que um aluno tivesse elaborado essa introdução:

“Chocolate faz bem à humanidade, pois traz uma sensação de bem-estar. Porém, apesar de trazer benefícios, o seu consumo em excesso pode trazer prejuízos, como o ganho de peso e a diabetes”.

Apesar de estar bem escrita, essa introdução é péssima, pois misturou desenvolvimento com introdução (em vez de somente apresentar o assunto, essa introdução explicou e argumentou, o que é tarefa do desenvolvimento).

Para ser coerente, esse aluno agora precisaria explicar no desenvolvimento o motivo do chocolate trazer uma sensação de bem-estar, o motivo dele favorecer o ganho de peso e o motivo dele causar a diabetes. A menos que o aluno esteja muito bem informado sobre o assunto (ou melhor, seja um especialista na área), podemos considerar que ele não vai conseguir cumprir essa missão. O que aconteceria na prática é que esse assunto de diabetes, por exemplo, provavelmente nunca mais seria mencionado no texto, e isso seria um grande equívoco. Afinal, por que você apresentaria seu texto com algo que não vai falar? É como dizer: “Tomates são azuis” e depois falar sobre molho de tomate, salada de tomate, sem nunca mais tocar no assunto de tomates azuis. Alguém iria dizer: “Você não me convenceu que tomates são azuis!”.

Então a dica é simples: não dificulte a sua vida! Faça uma introdução simples, curta e objetiva, mencionando algo que você sabe abordar e desenvolver depois. Introdução não é lugar para argumentação, é para apresentação.

4) Cause uma primeira boa impressão

Além de ter o poder de definir a organização do texto, a introdução pode causar uma primeira boa impressão. Se ela estiver concisa, clara e organizada, o avaliador já vai ver seu texto com outros olhos, pois vai pensar que você sabe o que está fazendo, que não apenas pegou um lápis e saiu riscando loucamente no papel.

Então concentre-se nisso e passe a olhar a introdução de um jeito diferente; entenda o motivo dela existir e e cumpra com seu papel, como ensinamos aqui. Esse tipo de detalhe faz toda a diferença na sua nota final. Segredos como esse são o que fazem um texto tirar uma excelente nota, mesmo sem ser um artigo extraordinário.

É possível pegar um texto simples, sem nada de excepcional, e fazê-lo tirar uma ótima nota, simplesmente por ser construído nos padrões certos. A maioria das pessoas não faz isso. Como vimos naquele exemplo, a introdução da grande maioria acaba explicando a si mesma, misturando desenvolvimento com introdução. Depois não aborda os assuntos que mencionou, não organiza o texto conforme a introdução foi construída.

É comum ver os candidatos se queixando que sua nota foi baixa, e não é por acaso! Lembre-se: existem muitos critérios de correção em uma redação. A boa notícia é que a maioria deles são simples de se obter, basta que você os conheça.

Agora você já aprendeu como fazer uma boa introdução. É importante que você veja nosso curso completo de redação para praticar os exercícios e ter exemplos de boas introduções para se espelhar.

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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Obra vestibular UNICENTRO: Quarto de Despejo


RESENHA: Quarto de Despejo: diário de uma favelada

https://homoliteratus.com/quarto-de-despejo-a-escrita-como-valvula-de-escape/ 

Resenha Várias Histórias

http://www.escola24h.com.br/fichas/files/varias_historias.pdf

Dicas obras vestibular Unicentro: Laços de família e Ponciá Vicêncio




Obras vestibular UNICENTRO



Obras da UNICENTRO: Várias Histórias




Obras Vestibular UNICENTRO: Várias Histórias


Dicas sobre a obra Várias Histórias


Obras vestibular UNICENTRO: Toda Poesia e Viagem no espelho


Obra vestibular UNICENTRO "Contos de Montanha"


revisão obras literárias da unicentro